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"A Importância da humildade e do conhecimento: lições do efeito Dunning-Kruger para os Corretores de Imóveis"

Quanto Menos Sei, Mais Sei que Tudo Sei! Uma Reflexão para os Corretores de Imóveis Por Anderson Miranda - Jornalista e Corretor de Imóveis ...

Quanto Menos Sei, Mais Sei que Tudo Sei! Uma Reflexão para os Corretores de Imóveis


Por Anderson Miranda - Jornalista e Corretor de Imóveis

No mercado imobiliário, onde o conhecimento e a experiência são essenciais para a prestação de serviços de qualidade, corre-se o risco de sermos surpreendidos por profissionais que, apesar de terem pouco domínio da área, demonstram uma autoconfiança desproporcional. Esse fenômeno, conhecido como *Efeito Dunning-Kruger*, foi descrito pelos psicólogos David Dunning e Justin Kruger, e revela como pessoas com baixo nível de competência em um campo tendem a superestimar suas habilidades.


Assim como em outros segmentos, o mercado imobiliário não está imune à *ilusão da competência*. Quantas vezes já nos deparamos com corretores que, por falta de conhecimento ou treinamento adequado, acreditam estar preparados para lidar com transações complexas ou clientes exigentes? E pior, essas mesmas pessoas agem com uma confiança tão grande que são capazes de influenciar clientes a tomarem decisões baseadas em informações imprecisas.

A tecnologia, que trouxe avanços significativos ao setor imobiliário, também abriu portas para a proliferação de opiniões infundadas. As redes sociais estão cheias de “especialistas” imobiliários que, muitas vezes, propagam conselhos superficiais sem o embasamento técnico necessário. E, infelizmente, isso pode resultar em sérias consequências, tanto para os clientes quanto para a reputação do mercado.

Um exemplo claro é a forma como muitos corretores inexperientes oferecem avaliações de imóveis. Estimar o valor de um imóvel exige um conhecimento profundo do mercado, de suas flutuações e das peculiaridades de cada região. Porém, alguns profissionais, confiando em ferramentas automatizadas e informações superficiais, acabam fornecendo avaliações incorretas, prejudicando tanto o vendedor quanto o comprador.

Essa superconfiança decorrente da falta de preparo não só prejudica o cliente, como também coloca em risco a credibilidade do corretor. Um profissional que não reconhece a necessidade de aprender continuamente e de se aprimorar corre o risco de se fechar às oportunidades de crescimento e, mais grave ainda, pode comprometer as relações com seus clientes e colegas de profissão.

Por outro lado, reconhecer os próprios limites e buscar constantemente atualização e treinamento é um diferencial que separa os corretores medíocres dos verdadeiramente excepcionais. O mercado imobiliário está em constante transformação, e aqueles que se mantêm humildes diante do vasto conhecimento necessário são os que conseguem se destacar. A humildade e o aprendizado contínuo permitem ao corretor não só oferecer um serviço de melhor qualidade, como também construir relações de confiança duradouras.


Em tempos de alta competitividade no setor, a capacidade de reconhecer que "quanto mais sei, mais sei que nada sei" pode ser uma poderosa ferramenta para o corretor de imóveis. Afinal, no mercado imobiliário, o verdadeiro especialista é aquele que está sempre disposto a aprender, ajustar suas práticas e aprimorar suas habilidades.

O *Efeito Dunning-Kruger* é um alerta para todos os corretores de imóveis: não deixe que a confiança em habilidades limitadas comprometa a qualidade do seu trabalho e o futuro da sua carreira. A melhor forma de vencer a ilusão da competência é se engajar em um processo contínuo de aprendizado, buscando conhecimento, certificações, e cultivando uma atitude de humildade em relação ao que ainda não sabemos. Só assim seremos capazes de prestar um serviço verdadeiramente excepcional e garantir o crescimento do mercado imobiliário de forma sustentável.

A Força da Diversidade de Conhecimento e a Responsabilidade de Compartilhar Saberes no Desenvolvimento Profissional



No vasto e dinâmico universo das profissões, cada vez mais se torna evidente que a formação acadêmica inicial de um profissional não precisa, nem deve, ser um limitador em seu percurso de aprendizado e contribuição para outras áreas. Profissionais com diferentes formações possuem a capacidade de contribuir significativamente para o crescimento e aperfeiçoamento de colegas, trazendo uma riqueza de experiências e saberes que podem ser aplicados de forma transformadora em diversas profissões. Um exemplo claro desse compromisso com o conhecimento e o desenvolvimento coletivo é o do nosso estimado colega João Teodoro da Silva, Presidente do Sistema COFECI-CRECI.

Formado em Direito e Matemática, e com especializações que abrangem desde Neurociências e Comportamento até áreas mais específicas do campo jurídico, João Teodoro é um exemplo vivo de que o processo de aprendizado não tem fim. Mesmo com uma carreira consolidada, ele continua buscando novos saberes e, mais importante ainda, dedicando-se a compartilhar o que aprende com outros profissionais. Seus artigos, sempre repletos de sabedoria e profundidade, oferecem uma contribuição inestimável não só para os corretores de imóveis, mas para todos os que têm o privilégio de acessá-los. Esse compromisso com o ensino e o compartilhamento de conhecimento é um pilar fundamental para o desenvolvimento contínuo de qualquer profissão.

A profissão de corretor de imóveis, assim como muitas outras, beneficia-se grandemente desse fluxo constante de troca de informações e experiências. O conhecimento não deve ser visto como algo a ser guardado para si, mas sim como um recurso que precisa ser disseminado. Profissionais de diferentes formações e com vivências distintas têm muito a agregar, não apenas com suas especializações, mas com a perspectiva única que essas formações proporcionam. A combinação de diferentes saberes enriquece o campo imobiliário, oferecendo novas abordagens, soluções inovadoras e um melhor atendimento aos clientes.


Mais do que nunca, cada profissional deveria abraçar a responsabilidade de utilizar sua experiência e seu conhecimento para ajudar a formar, instruir e preparar outros colegas. O compromisso de transmitir o que foi aprendido ao longo de uma carreira ou de diversas áreas de estudo não só eleva a qualidade das práticas no mercado, mas também cria uma cultura de aprendizado contínuo, essencial para o sucesso a longo prazo. Assim como João Teodoro, cujo exemplo de dedicação e troca de saberes inspira tantos profissionais, todos nós deveríamos buscar não apenas o aperfeiçoamento pessoal, mas também o compromisso em contribuir com o desenvolvimento de nossos pares.

O mercado imobiliário, como tantos outros setores, é beneficiado pela contribuição de diferentes perspectivas. É por meio dessa colaboração que a profissão de corretor de imóveis se fortalece, adaptando-se às constantes mudanças e demandas do mercado. Quanto mais diversos forem os conhecimentos aplicados, maiores serão as possibilidades de inovação e excelência. Portanto, cada profissional, independentemente de sua área de formação, deve se sentir encorajado a partilhar suas lições, influências e aprendizagens, reconhecendo o valor da diversidade de ideias para o desenvolvimento coletivo.

Em última análise, a troca de experiências e o compartilhamento de conhecimentos são não apenas um dever, mas uma oportunidade valiosa de construir um mercado mais qualificado, ético e preparado para os desafios do futuro. Que sigamos o exemplo de líderes como João Teodoro, que continuam a aprender, ensinar e transformar, com o compromisso de fazer do saber uma ferramenta de crescimento e evolução para todos.

Com imensa gratidão, agradeço ao nobre colega João Teodoro da Silva, Presidente do Sistema COFECI-CRECI, pela inestimável e rica contribuição com seu artigo. Sua profunda reflexão sobre o *Efeito Dunning-Kruger* nos proporciona uma valiosa oportunidade de enxergar, com clareza, a importância do conhecimento e da humildade em nossa atuação como corretores de imóveis. Sua dedicação em compartilhar saberes eleva o nível do debate no nosso setor, inspirando-nos a buscar o aprimoramento contínuo e a excelência em nossas práticas.


Este artigo foi elaborado com base na obra-prima original "QUANTO MENOS SEI, MAIS SEI QUE TUDO SEI" de autoria do nobre amigo João Teodoro da Silva - Presidente – Sistema Cofeci-Creci.



Obra original de João Teodoro

QUANTO MENOS SEI, MAIS SEI QUE TUDO SEI!

O título irônico deste artigo é a antítese da conhecida frase atribuída ao filósofo grego Sócrates (400 a 399 a.C.) por seu discípulo Platão (427 a 347 a.C.): “Quanto mais sei, mas eu sei que nada sei”. A ironia torna-se interessante, porque se encaixa perfeitamente no resultado do estudo realizado pelos psicólogos cientistas a seguir qualificados. David Alan Dunning é psicólogo formado pela Stanford, Universidade de Michigan. Ele ainda vive, aposentado como Professor de Psicologia pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos.

Justin Gruger, igualmente psicólogo social americano, ainda em atividade, é formado pela Santa Clara University, Califórnia. É professor da New York University Stern School of Business. Dunning e Kruger são pesquisadores sociais e, juntos, formularam a teoria conhecida como “Efeito Dunning-Kruger”. É comum depararmos com cidadãos que, a despeito do pouco conhecimento sobre determinado tema, demonstram excessiva confiança em seus parcos aprendizados e habilidades. Aí está a caracterização do fenômeno social em questão.

Estamos na era da comunicação eletrônica, que configura um grande avanço da nossa sociedade. Entretanto esse mesmo avanço deu voz às mais incríveis e absurdas afirmações, por meio da internet. Pessoas completamente ignorantes em determinado assunto atrevem-se a aparecer nas redes sociais e, de maneira entusiasmada, defendem opinião totalmente contrária à de especialistas, que passaram anos e anos estudando e testando sobre o tema. O pior é que, não raro, são ouvidas e acreditadas, causando enormes problemas sóciocognitivos.

Se alguém, sem qualquer conhecimento sobre astronomia, afirma categoricamente (é muito comum entre os youtubers) provar que a terra é plana e não redonda, munido apenas de uma simples câmera fotográfica, sem dúvidas, esse é uma vítima do efeito Dunning-Kruger. Trata-se de viés cognitivo que revela a tendência das pessoas com baixa competência em determinada área a superestimar suas habilidades. Ou seja, quanto menos ela sabe sobre o assunto, mais confiante se sente em relação a ele. É a chamada “ilusão da competência”.

A manifestação do efeito pode produzir diversas consequências negativas, tanto para o indivíduo como para a sociedade: decisões equivocadas podem basear-se em informações erradas ou incompletas; excesso de autoconfiança pode impedir que alguém reconheça a necessidade de se desenvolver e aprender; relações interpessoais podem ser afetadas pelas diferentes percepções entre os níveis individuais de competência; na vida em sociedade, em especial na política, decisões de natureza coletiva podem produzir efeitos desastrosos.

Enfim, a ilusão da competência é um fenômeno psicológico que lembra a importância da humildade e do contínuo aprendizado; pode acontecer no ambiente social, familiar, estudantil, empresarial ou corporativo. Sim, pessoas sem noção do que realmente seja seu próprio ambiente, por mera vaidade, arrogância ou sentimentos ainda menos nobres, sentem-se no direito de achar que sabem e que podem tudo. Todavia, ao perceberem que não são acreditadas na busca de seus intentos, podem adotar atitudes altamente reprováveis!

João Teodoro da Silva
Presidente – Sistema Cofeci-Creci – 24/AGO/2024
(Especialista em Neurociências e Comportamento)



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